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1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 106-106, abr.-jun. 2022.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377597

RESUMO

INTRODUÇÃO: O implante por cateter de prótese aórtica com estratégia minimalista (TAVI-M) é definido amplamente pela simplificação de aspectos técnicos (anestesia local, acesso percutâneo, eco transtorácico, monitorização em unidade não-UTI, etc), conjugado ao cuidado sistematizado, integral e multidisciplinar após o procedimento, e visa otimizar os desfechos clínicos e promover mais rápida recuperação de pacientes (pts) tratados, com redução do tempo de internação e custos hospitalares. Sua implementação no Sistema Único de Saúde (SUS) é ainda limitada, e requer a elaboração e validação de protocolos específicos. OBJETIVO: Descrever os resultados clínicos, o tempo de internação e a taxa de rehospitalização aos 30 dias após a implementação de protocolo institucional de TAVI-M em hospital terciário do SUS. MÉTODOS: Estudo observacional e prospectivo, com pts consecutivos submetidos a TAVI entre set/20 a jan/22. Constituíam critérios de exclusão para TAVI-M: pts não-eletivos, com disfunção VE < 30%, acesso não-femoral, doença renal estágio V, dialíticos, discrasias ou plaquetopenia, ou programação de outro procedimento na internação. RESULTADOS: Dos 67 pts tratados no período, 17 (25%) apresentavam critérios de exclusão para TAVI-M. Nos pts em que o protocolo pode ser seguido (n=50), a média de idade foi de 79,2±4,8 anos, com STS médio de 2,64 ±1,49% e 20 (40%) mulheres. Um paciente requereu implante de marcapasso definitivo, e houve necessidade de conversão cirúrgica em um caso; a mortalidade cardiovascular aos 30 dias foi de 2%. Dos pts submetidos a TAVI-M, 64% receberam alta no dia seguinte após o procedimento, e 86% receberam alta em até 48h. A taxa de readmissão em 30 dias foi de 6%, devido a AVC (n=1), insuficiência cardíaca (n=1) e fratura de fêmur (n=1). CONCLUSÃO: Nesta experiência inicial, o desenvolvimento e a implementação de um protocolo sistematizado e otimizado de cuidados ao paciente submetido a TAVI-M no SUS mostrou-se factível e seguro, resultando em resultados clínicos satisfatórios, reduzido tempo de internação e baixa taxa de rehospitalizações.


Assuntos
Protocolos Clínicos , Substituição da Valva Aórtica Transcateter , Tempo de Internação
2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 155-155, abr.-jun. 2022.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377805

RESUMO

INTRODUÇÃO: O surgimento de distúrbios de condução e a necessidade de implante de marca-passo (MP) definitivo estão entre as complicações mais comuns relacionadas ao TAVI. Na aplicação do TAVI minimalista - em que se objetiva alta hospitalar oportuna < 48 horas - tais complicações são de central importância, e sua ocorrência deve ser monitorada sistematicamente. OBJETIVO: Avaliar a prevalência de alterações eletrocardiográficas sabidamente preditoras de distúrbios de condução após TAVI e a incidência de MP definitivo em até 30 dias após o procedimento, em pacientes (pctes) não-selecionados submetidos a TAVI minimalista em um hospital terciário do SUS. MÉTODOS: Estudo observacional e prospectivo, com inclusão de pctes consecutivos submetidos a TAVI minimalista no período de Set/2020 a Jan/2022, com análise do ECG antes e após a TAVI conforme protocolo institucional. Verificado a presença de alterações de ritmo e bloqueios atrioventriculares (BAV) e intraventriculares e a indicação de MP definitivo durante a internação e um mês após a alta hospitalar. RESULTADOS: Foram avaliados 50 pctes, com média de idade de 79,2 anos, com STS médio de 2,64% e 20 (40%) mulheres. Próteses balão-expansíveis foram utilizadas mais frequentemente (76%). O ritmo e distúrbios de condução antes da TAVI encontrados foram: • Ritmo sinusal: 41 (82%) • Fibrilação atrial: 12 (24%) • BAV 1 grau: 14 (28%) • Bloqueio de ramo direito: 3 (6%) • Bloqueio de ramo esquerdo: 7 (14%) • Ritmo de MP: 4 (8%) A ocorrência de bradiarritmias que justificassem monitorização estendida e vigilância intra-hospitalar por ao menos 24 horas ocorreu em 7 (14%) pcts, sendo: • Bloqueio atrioventricular total: 1 (2,5%) • Bloqueio atrioventricular avançado: 1 (2,5%) • Fibrilação atrial de baixa resposta ventricular: 2 (5%) • Ritmo juncional: 2 (5%) • Bradicardia sinusal e distúrbio de condução intraventricular: 1 (2,5%) Houve indicação de MP definitivo para 1 (2,5%) pcte. Não houve reinternação devido a distúrbios de condução ou implante de MP até 30 dias após a TAVI. CONCLUSÃO: Em nossa experiência, poucos pctes submetidos a TAVI com estratégia minimalista apresentaram distúrbios de condução necessitaram postergar a alta hospitalar. Apenas um paciente requereu implante de MP definitivo. A aplicação de protocolo institucional com alta hospitalar oportuna (<48h) não esteve relacionada à maior risco de distúrbios de condução em curto prazo (30 dias).


Assuntos
Marca-Passo Artificial , Doença do Sistema de Condução Cardíaco , Substituição da Valva Aórtica Transcateter
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